Presidente do SEEMA Participa de Entrevista Sobre “Os Principais Impactos da Reforma Trabalhista para os trabalhadores de Enfermagem”.
Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão participa de entrevista no Programa “Na Web TV vidas”, o Sindicato dos Enfermeiros compareceu ao Programa representado por sua presidente Drª Ana Léa Coelho, que foi entrevistada pelo jornalista Edilson Wanderley, onde falou sobre “Os Principais Impactos da Reforma Trabalhista para os trabalhadores de Enfermagem”, “Representação Sindical e Reforma Trabalhista” e sobre as “Homologações dos Contratos de Trabalho após a Reforma Trabalhista”. A Dra Ana Léa Coelho abordou entre outros assuntos a importância das homologações dos contratos de trabalho serem realizadas no Sindicato, uma vez que as mesmas requerem assistência jurídica, contábil e acompanhamento sindical, pois para o trabalhador sem a Assistência Sindical é mais difícil garantir o pagamento correto de suas Rescisões Trabalhistas devidas no Ato da Homologação. Foram destacados ainda os principais impactos da Reforma Trabalhista sobre os Trabalhadores da Área de Enfermagem, onde a Drª Ana Léa destacou um dos itens mais nocivos à Enfermagem que é o Trabalho Intermitente, onde o trabalhador só receberá pelas Horas Itineris, ou seja, as horas efetivamente trabalhadas, frisou que muitas Clínicas de Home Care de São Luís já encaminharam parecer ao Sindicato sinalizando o interesse em implantar esse Sistema, mas que o Sindicato está tomando todas as medidas judiciais cabíveis para evitar que essa situação atinja os Enfermeiros. Outra pauta abordada durante a entrevista foi o aumento da Jornada, pois a Reforma Trabalhista permite acordo individual, o que não era permitido antes, sobre a implantação das Jornadas de 12 horas, o que pode reduzir os intervalos das Jornadas, por exemplo de 60 para 48 horas, ou para 36 horas, uma vez que o trabalhador sempre deve ficar na condição mais benéfica e o Sindicato está se empenhando para manter essas garantias que antes eram obrigatórias na CLT e agora estão ameaçadas pela Reforma Trabalhista. A Drª Ana Léa destacou ainda durante sua entrevista a tentativa do Governo de retirar a autonomia financeira dos Sindicatos por meio do Fim do Imposto Sindical, uma vez que os Sindicatos tem um papel constitucional a cumprir, a defesa dos direitos coletivos e individuais e coletivos dos trabalhadores e que pra isso são necessários os gastos com assessoria jurídica, funcionários, instalações, mobilidade e outros inerentes ao cumprimento de suas funções, mas quando o Legislador retira direitos com a reforma trabalhista, cuida também de inviabilizar o Sindicato, o Ente que vai impedir que essa Reforma seja efetivamente aplicada, mas a Drª Ana Léa frisou que o Sindicato não se mantém só com dinheiro, o Sindicato não foi feito pra arrecadar dinheiro mas sim pra defender os direitos dos trabalhadores e que a Reforma é uma oportunidade para que os trabalhadores saibam a importância de sua participação nas atividades sindicais e da participação por meio do pagamento das mensalidades associativas, que irão custear as atividades sindicais e garantir que os direitos sejam preservados.